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Para FIERGS, fatores estruturais impedem maior redução nos juros

A Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS) considera que a manutenção da taxa Selic em 6,50% ao ano, anunciada nesta quarta-feira (1º) pelo Comitê de Política Monetária (Copom), se deu pelo fato de existirem fatores estruturais que pesam sobre a manutenção da taxa em nível elevado. “Reduzir a taxa de juros ajudaria muito na recuperação econômica, por isso, lamenta-se que os juros não tenham caído mais. Sabemos, contudo, que enquanto o país não solucionar os riscos fiscais, é difícil conceber juros mais civilizados”, afirma o presidente da entidade, Gilberto Porcello Petry.

Segundo Petry, a greve dos caminhoneiros foi um choque sobre a inflação, mas que deve se dissipar ao longo do ano, e não houve qualquer reversão da tendência dos preços que justificasse outro caminho. Para o presidente da FIERGS, com a economia desaquecida e a taxa de inflação estável, não há motivo para a elevação da taxa de juros no curto prazo.

Publicado quarta-feira, 1 de Agosto de 2018 - 20h20