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O Brasil passa por um período de revisão de sua política sobre os processos de exploração e produção de petróleo e gás. Para debater a situação do setor, a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS) realizou nesta quarta-feira um encontro em sua sede. “Há uma diferença colossal de perspectivas do segmento hoje em comparação com três anos atrás, mas seguimos atuando e debatendo propostas em nome da competitividade das indústrias”, declarou o diretor do Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul (CIERGS), Marcus Coester. 


O principal tema em questão foi o Repetro, um regime aduaneiro especial de exportação e de importação de bens destinados às atividades de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e de gás natural, prorrogado para até 2040. Uma das demandas industriais, segundo o presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso, é uma alteração no texto da Medida Provisória 795, referente ao Repetro, que define que todo equipamento para essas atividades pode ser importado sem impostos federais. A Abimaq pede que bens de capital, caso possuam similar nacional, tenham a importação taxada. O cenário desenhado pela Abimaq mostra a possibilidade de, pelo menos, 40% do maquinário possuir similar nacional. “Se forem comprados de empresas brasileiras, vamos gerar emprego e renda", afirmou Velloso, ao informar que estudo da entidade prevê que cada R$ 10 bilhões de demanda interna, são criados 282 mil empregos no País.

Também participaram do evento o secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix Bezerra e o secretário Adjunto do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do RS, Evandro Fontana.

Crédito foto: Dudu Leal

Publicado quarta-feira, 22 de Novembro de 2017 - 17h17