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Para FIERGS, manutenção da taxa de juros não é suficiente para reverter recessão

 
 
“A decisão é positiva, mas não será capaz de reverter a recessão sem precedentes na história recente. No curto prazo, o retorno a uma trajetória de crescimento passa por maior confiança dos agentes no futuro, o que exige uma solução para a crise política definitiva, e não a manutenção do impasse atual. No longo prazo, o Brasil precisará a fazer as reformas que posterga, mas cujo tempo chegou”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Heitor José Müller, nesta quarta-feira (21), ao avaliar a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, de manter a Selic em 14,25% ao ano.
 
O presidente da FIERGS salientou também que apesar de o Banco Central optar por favorecer o crescimento econômico, a taxa de inflação e suas expectativas ainda seguem se deteriorando. “Isso decorre da incapacidade do governo de corrigir as suas contas. A redução da meta de resultado primário novamente, se ocorrer, praticamente determinará a perda do grau de investimento. Uma diminuição futura de juros, de forma permanente, passa por realizar definitivamente o ajuste fiscal”, argumenta Müller.
 
 
 
 
Publicado quinta-feira, 22 de Outubro de 2015 - 11h11