Abril Verde é a campanha que marca a promoção e a conscientização sobre a importância da segurança e da saúde entre os trabalhadores.
Para a Organização Internacional do Trabalho trata de uma iniciativa importante, pois reforça a convicção de que a prevenção vai além do uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), incluindo desde a avaliação dos riscos até a adoção de atitudes de prevenção e proteção.
Falta de conhecimento e conscientização sobre os riscos no local de trabalho, resistência à mudança, falta de comunicação aberta e transparente sobre questões de segurança são algumas das dificuldades que ambientes laborais enfrentam diariamente.
Diante desse cenário é fundamental que as empresas adotem uma abordagem proativa para a promoção da saúde e segurança do trabalho, engajando trabalhadores e equipes inteiras na implementação de medidas eficazes.
ABRIL VERDE E A REDUÇÃO DA CAPACIDADE LABORAL
Acidentes e doenças ocupacionais provocam impactos nos trabalhadores, nas empresas, nas comunidades e nas economias. Esses impactos podem ser medidos em termos de custos de cuidados com a saúde, custos de compensação, perdas de produção, redução da capacidade de trabalho e menor participação da força de trabalho.
Os acidentes e doenças ocupacionais contribuem para 5,4% do Produto Interno Bruto (PIB) global anual perdido, conforme a International Commission on Occupational Health (ICOH). Estes incluem presenteísmo (trabalhar com menos eficácia), perdas de produtividade associadas a incapacidade permanente e custos de rotatividade de pessoal (ou seja, perda de qualificação pessoal).
O custo para a economia do Brasil também pode ser observado na série histórica. De 2012 até hoje, de acordo com o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), foram gastos R$ 152.287.046.609 com afastamentos acidentários*.
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