Confira também três perguntas a Roque Noschang:
Quais as próximas metas e principais demandas do setor?
A principal meta é sempre ajudar as gráficas a estarem bem informadas, principalmente, durante a pandemia da Covid-19. Demandar ações que ajudem as associadas a se recuperarem e solidificarem sua participação no mercado – nos seus mais diversos segmentos.
O Sindigraf-RS completa 80 anos em meio à pandemia, de que forma essa situação afetou o setor gráfico? Quais foram as soluções encontradas?
A pandemia afetou o setor, principalmente, no aspecto de mercado, vendas, custo operacional pela falta e elevação dos custos com insumos e matéria-prima.
Uma das soluções imediatas foi defender junto aos governos federal, estadual e municipal que o setor gráfico é uma atividade essencial e não poderia ficar fechada – sem a impressão nos mais diversos substratos como: papel, papelão, plástico, lona, vidro, entre outros, a sociedade não teria condições de identificar os produtos de alimentação, medicamentos, etc... Outra foi a de adotar medidas na redução de custos em todos os setores, especialmente com os colaboradores, por meio de férias, redução de jornada e salários, suspensão ou rescisão de contratos e negociação com os fornecedores.
Para finalizar, qual mensagem o senhor deixaria aos industriais do setor gráfico.
A mensagem que deixo aos colegas gráficos é de que não desistam do seu negócio, mas só permaneçam nele, se ele for rentável. Para ter lucratividade, é preciso uma constante revisão de processos e atualização de custos. Somente unidos e participativos seremos mais fortes. Contem com o Sindigraf-RS!
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