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Empresas discutem Governança Corporativa em Bento Gonçalves

O conjunto de processos, costumes, políticas, leis, regulamentos e instituições que definem a maneira como uma empresa é dirigida, administrada ou controlada e as relações entre todos os envolvidos foram discutidos durante o Programa Governança Corporativa para empresas brasileiras, realizado no Spa do Vinho, em Bento Gonçalves, entre os dias 28 e 31 de maio. A quinta

edição do programa de Educação Executiva, promovido pelo Sistema FIERGS, por meio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS), em parceria com a Universidade de Cambridge,

reuniu 53 empresários, executivos e sucessores empresariais brasileiros, dos quais 19 representantes de outros Estados. "A gestão corporativa busca auxiliar os gestores a impedir conflitos entre os envolvidos diretamente com a empresa, que podem reduzir ou agregar valor, se bem administrados. Isso passa pela relação de funcionários e seus gestores e entre diretores e acionistas", avaliou Pedro Saffi, professor de Finanças na Cambridge Judge Business School e um dos palestrantes.

O presidente da Artecola Indústrias Químicas, Eduardo Kunst, acredita que a indústria precisa, cada vez mais, se preocuparom a sustentabilidade de seus negócios. "É

fundamental um espaço como este, onde executivos

possam aprender novos conceitos e trocar experiências", destacou. "A governança corporativa é um alinhamento de expectativas", definiu o diretor-geral da Companhia Siderúrgica Nacional, Fabiam Franklin. Já o diretor financeiro da Renault do Brasil, Jorge Luis Leverone, defendeu que para uma empresa ser competitiva mundialmente é fundamental que tenha um sistema de governança saudável, que garanta a boa gestão da empresa. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero), Denis Roberto Baú, conheceu experiências de indústrias de todo o País e de novas práticas de gestão para serem aplicadas tanto na Federação como nas indústrias de Rondônia. " As organizações precisam estruturar a sua governança de forma a atender e beneficiar a todos os envolvidos, gerando mais lucro e permitindo que suas empresas se insiram cada vez mais na cadeia global", afirmou.

Para a superintendente do IEL-RS, Elisabeth Urban, a cada ano, temas diferentes de interesse das indústrias são discutidos no Programa Educação Executiva do IEL. "Procuramos focar em atividades práticas, discussões e fortalecimento de redes para que os empresários e executivos apresentem suas demandas e possam definir alternativas de melhores práticas para serem adotadas

em suas empresas", afirmou.

Publicado sexta-feira, 30 de Maio de 2014 - 0h00