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A tentativa de realizar uma greve geral amanhã, dia 14, não tem amparo legal, pois não se trata de mobilização de uma categoria e sim sob o pretexto de ser contra a Reforma da Previdência. Portanto, é um movimento nitidamente político.

Essa é a posição da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) ao analisar  a pretendida paralisação  marcada para esta sexta-feira. Segundo o presidente da entidade, Gilberto Porcello Petry, além da ilegalidade, há grupos de sindicalistas que se utilizam do bloqueio de vias de trânsito, estradas e garagens do transporte coletivo para dar a falsa impressão de adesão de trabalhadores da iniciativa privada. O movimento também é inoportuno quando, lamentavelmente, existem no País mais de 13 milhões de pessoas desempregadas.

“Se quisermos ajudar a mudar o Brasil temos que olhar criticamente para essas tentativas de greve”, disse Petry. A FIERGS também esclarece que a legislação prevê o desconto do dia parado dos salários dos trabalhadores, já que a falta é entendida como suspensão do contrato de trabalho, de acordo com a legislação vigente.

Publicado quinta-feira, 13 de Junho de 2019 - 16h16