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A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, nessa quarta-feira (16), de manter o ciclo de aperto monetário e elevar a taxa Selic para 4,25%, foi influenciada pela alta da inflação nos últimos meses e das expectativas para o final do ano. A avaliação é da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS). “Nas últimas semanas tivemos uma resposta positiva das expectativas por conta do bom resultado do PIB do primeiro trimestre, mas os avanços contínuos dos índices de preços ameaçam a retomada mais vigorosa da economia no próximo semestre. Esperamos que o aumento gradual dos juros ajude a reduzir essa pressão, especialmente pelo menor repasse dos impactos no câmbio para os preços finais, evitando que a expectativa de inflação se descole da meta em um momento tão desafiador para a nossa economia”, diz o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry.

Além disso, reforça a FIERGS, a piora do quadro energético, com os baixos níveis dos reservatórios hidrológicos, também preocupa, com o preço da energia subindo neste cenário.

Publicado quarta-feira, 16 de Junho de 2021 - 19h19