O novo presidente é o diretor da FAS Indústria de Artefatos de Couro, formado técnico em curtimento pela Escola do Senai em Estância Velha, também é graduado em Administração de Empresas na Universidade Feevale. Francisco Júnior tem forte dedicação em instituições que atuam em benefício do setor industrial, sendo conselheiro do Sesi e do Senai.
Em seu mandato, o empresário tem como prioridade a busca de novos associados, ampliando a representatividade da entidade. “Sabemos que as nossas empresas precisam otimizar as suas ações e gastos. Porém, participar de uma entidade que atua coletivamente é um investimento, porque assim se potencializam os resultados das ações em benefício de todas as empresas participantes”, destaca.
Para cativar as empresas no sentido de que participem do Sindicato, Francisco Júnior observa que “precisamos conversar com os dirigentes das empresas, uma a uma, incluindo as novas e também as que já fazem parte do grupo, explicando a importância de termos uma união em busca dos mesmos objetivos, não só do nosso Sindicato, mas também dos demais, de outras cidades, que estão voltados ao mesmo ramo do couro, calçados e artefatos, máquinas e aviamentos ligados ao nosso setor”. Ele argumenta que, neste diálogo, é preciso mostrar que é extremamente importante participar. “Porque somente juntos poderemos ser mais ouvidos, ter nossas necessidades e dificuldades expostas frente ao governo e demais entidades que interferem no dia a dia das empresas”, reflete.
Quanto aos desafios que o setor enfrenta, Francisco Júnior destaca a falta de renovação da mão-de-obra. “Sentimos que entre os jovens tem sido comum um certo descaso pela atividade industrial, que não se justifica. Afinal, a indústria permite ao jovem uma evolução em sua vida, que se dá inclusive pelo estímulo à criatividade”, afirma o líder do setor em NH. Ele acrescenta que as empresas estão se ressentindo da falta de jovens preparados para o trabalho. “Faremos o que estiver ao nosso alcance para que esta lacuna seja preenchida”, afirma.
Como profissional formado pelo Senai, Francisco Júnior avalia esta instituição muito positivamente, porque presta um serviço muito qualificado para as empresas, formando profissionais para todos os setores da indústria em todo o país. Adiciona que “o Sistema S poderia ser muito mais aproveitado pelo governo para facilitar a formação dos profissionais qualificados, o que está cada vez mais difícil de encontrar para atender à demanda das indústrias”.
O presidente finaliza enfatizando que “precisamos seguir acreditando na indústria, pois este é o motor que sustenta qualquer país de ponta. É na indústria que se agrega valor, conhecimento e crescimento, que transforma as comunidades onde está inserida”.
Diretoria gestão 2023-2026
A diretoria também é composta por Mário Marchini e Walter Keller (vice-presidentes), Carlos Alfredo Nienow (diretor-secretário) e Cícero Marchini (diretor-tesoureiro). O Conselho Fiscal é integrado por Paulo Roberto dos Reis, Fernanda Klein Scur e Leandro José Scur, tendo como suplente Ana Lúcia Roos. Janete Maino é a executiva do sindicato.
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