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O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Cachoeira do Sul (Sinmetel) tem uma nova diretoria. O empresário Guilherme Severo Ache assumiu em agosto o comando do Sindicato no lugar de Adriano Cauduro – à frente da entidade desde 2001. 
 

O presidente que deixa o cargo relembra algumas das conquistas da entidade nos últimos anos, que inclui o aumento do número de associados e um maior envolvimento dos participantes no dia a dia da instituição. “Quando iniciei no comando, o Sindicato encontrava-se com necessidade de renovação, tanto nas questões financeiras, quanto de gestão, e engajamento das empresas em relação à entidade. A única atividade eram as negociações coletivas, do antigo dissídio. Encerro minha gestão com um Sindicato superavitário, com uma recuperação do quadro social, com 22 indústrias de Cachoeira do Sul associadas, reuniões constantes e muitas ações”, enumera Cauduro. 

As ações no período envolvem o compartilhamento de informações estratégicas para o setor, a realização de articulações, seminários, palestras, bate-papos, missões empresariais, visitas técnicas, rodadas de negócios, mesas informativas, uma série de atividades voltada para a gestão das indústrias de Cachoeira. “Deixamos iniciado o trabalho de uma revista industrial de Cachoeira do Sul, que será concluída com o novo presidente”, informa Cauduro. Outra ação implementada foram as confraternizações de final de ano, nas quais, além de celebrar, cada associado tem espaço para explanação de como foi o seu ano. 

Ao longo desses mais de 20 anos, o Sindicato realizou muitas parcerias com Senai, Sesi, IEL, Sebrae e a FIERGS, também por meio da Unisind, na qual participou, recentemente, do Programa de Apoio a Projetos Sindicais, com o projeto “Novas Tecnologias e Sistemas para as pequenas empresas do Sinmetel”. O objetivo da iniciativa é qualificar e instrumentalizar as empresas de metalmecânica e elétrica da região com tecnologias que melhorem e elevem sua competitividade. Clique aqui e saiba mais.

O presidente eleito, Guilherme Severo Ache, atua desde os 16 anos no meio industrial e há 12 anos com sua própria indústria de telas e alambrados, a Insul Arames e Telas. Ele assume o desafio de comandar o Sinmentel pelos próximos anos. Confira a breve entrevista do Blog da Unisind com o novo presidente da entidade:

Conte um pouco de sua trajetória como empresário e atuante no associativismo:

Sou um jovem industriário, se compararmos com meus colegas do grupo do Sindicato. Tenho 37 anos e estou na indústria desde os 16, onde comecei a trabalhar com um dos meus tios. Há 12 anos tenho minha própria indústria de telas e alambrados. Desde que iniciei o meu negócio participei do Sindicato e estive em contato com a gestão do presidente Adriano. Por 3 anos fui agente negociador das negociações coletivas, nas viagens e programas do Sindicato.

Quais as principais metas da sua gestão?

Minha  principal meta como presidente é manter a integração dos atuais associados, a troca de experiências, de ideias e fortalecimento das indústrias na nossa cidade. Além de manter uma gestão financeira saudável do Sindicato e que possamos buscar mais ideias, ideias modernas, inovadoras, tentar trazer o mundo digital para dentro da nossa gestão, uma divulgação maior das empresas da nossa cidade, em nível estadual e regional. Quero ouvir os associados e entender quais são as demandas e as dores que eles têm, e gerar novos planos para a nossa gestão.

Como avalia o associativismo e a importância nas demandas das indústrias?
Essa representatividade das indústrias, pelo Sindicato, pela FIERGS, é essencial para a defesa dos interesses do setor, que, infelizmente, no Brasil, ainda é visto como uma vilão, muito desvalorizada ao longo dos últimos 30 anos. Acredito que há necessidade de rever esse conceito e temos que trabalhar e nada mais concreto do que ter uma Federação atuando nisso e os grupos de Sindicatos, fazendo-se lembrar da importância das indústrias para a economia do nosso Estado e do nosso País. 

Uma mensagem para os empresários do setor:
Minha mensagem aos colegas é de mantermos a cabeça erguida, apesar das dificuldades que enfrentamos, e do pouco incentivo que recebemos no setor. O industrial é um guerreiro solitário, e é por isso que precisamos nos unir, nos ajudar, porque infelizmente não podemos depender de incentivos ao nosso setor. A mensagem que eu deixo é de que mantenhamos nosso trabalho árduo e sério, porque é isso que vai fazer a transformação do nosso cenário como um todo, econômico, e social. Somos agentes sociais muito fortes. Só em Cachoeira do Sul são mais de 1000 de colaboradores na indústria. São muitas famílias e pessoas que dependem de nosso sucesso e crescimento.
 

quinta-feira, 31 de Agosto de 2023 - 18h18

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