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Com uma indústria siderúrgica pujante e um setor financeiro forte, responsável por 35% do PIB do país, tornando-o muito atraente para empresas  buscarem investimentos ou formas de viabilizá-los, Luxemburgo quer ampliar suas relações com diferentes nações, o que fez o governo incentivar políticas para diversificar a pauta a outros segmentos da economia.  

Por isso, o embaixador no Brasil, Carlo Krieger, esteve nesta segunda-feira (26) reunido com representantes da indústria (FIERGS), comércio (Fecomércio), agricultura (Farsul), governo do Estado e TecnoPUC. Recebido pelo vice-coordenador do Conselho de Comércio Exterior (Concex) da FIERGS, André Meyer da Silva, Krieger lembrou a “prosperidade” da indústria siderúrgica de seu país, na qual estão os principais investimentos luxemburgueses no Brasil. Mas apontou também logística e alta tecnologia como outras áreas a serem consideradas nesta relação.

No último dia 22, Krieger assinou com o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, em Brasília, o Acordo sobre Serviços Aéreos. O texto inclui, entre outras resoluções, a múltipla designação de companhias para operar serviços aéreos, a possibilidade de acordos de código compartilhado com empresas brasileiras, luxemburguesas e de outros países,  e a cooperação entre as autoridades nacionais do setor de aviação civil. Atualmente, não há operação de voos comerciais entre Brasil e Luxemburgo, mas existem serviços aéreos de carga entre os dois países para os aeroportos de Campinas, Curitiba, Manaus, Petrolina e Rio de Janeiro. A corrente de comércio entre Brasil e Luxemburgo atingiu US$ 72 milhões no ano passado, uma queda de 47% em relação a 2016. Os brasileiros exportaram especialmente aeronaves, e importaram plásticos.

Crédito foto: Dudu Leal

Publicado segunda-feira, 26 de Novembro de 2018 - 0h00