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Desenvolver ações para qualificar trabalhadores do setor, especialmente, nas áreas de usinagem e metrologia está entre as pautas do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico de São Leopoldo (Sindimetal-RS). Confira a entrevista concedida pelo presidente do Sindicato Sérgio Galera, ao Blog da Unisind. Ele também fala sobre a convenção coletiva emergencial, que possibilitou que as empresas do setor continuassem operando, dentro de um protocolo de medidas para conter a disseminação da Covid-19.

Como o senhor avalia a importância do Sindicato para as empresas representadas pelo Sindimetal-RS?

A principal importância do Sindicato é assumir uma negociação que beneficie toda a categoria abrangida pela entidade que representa, preservar as empresas do desgaste e da exposição junto aos trabalhadores – no caso de convenção coletiva. Também temos ações na área tributária, movidas pela entidade, que beneficiam toda a categoria – sem expor a empresa individualmente.

Quais os principais benefícios para as indústrias associadas?

Há muito tempo, o Sindimetal-RS deixou de ser um sindicato somente de negociação coletiva. A partir de 2004, com a implantação do planejamento estratégico, várias ações são desenvolvidas pela entidade. Entre elas, a qualificação dos empresários e trabalhadores, por meio de cursos e palestras. Também oferecemos assessorias nas áreas trabalhistas, tributárias, previdenciárias, saúde e medicina do trabalho. Temos grupos estratégicos nas áreas de recursos humanos, mercado, produtividade e mão de obra qualificada.

Em relação às negociações coletivas, qual o papel dos sindicatos? E a importância da contribuição sindical?

O Sindicato tem o papel de ser o guarda-chuva de todas as empresas da sua categoria. Realiza uma convenção que beneficie todos os associados e filiados, evitando o desgaste individual em fazer o acordo coletivo. Assim, também criamos uma uniformidade nas negociações. A contribuição das empresas apoia o Sindicato a seguir as determinações da assembleia – evitando a realização de acordos individuais.

Quais as principais ações em prol do setor?

O Sindimetal-RS tem sido sempre muito atuante, temos representantes em vários conselhos na FIERGS, e também integrantes na Diretoria da FIERGS e do CIERGS, sempre na defesa dos interesses das indústrias. Contribuímos, por exemplo, com pautas e sugestões nas reformas tributárias Estadual e Federal e também nas reformas trabalhistas, incluindo o e-Social, Normas Regulamentadoras, entre outras.

E as atuais demandas?

A falta de mão de obra qualificada. Estamos realizando um trabalho junto ao Senai para que, em um curto espaço, consigamos qualificar basicamente trabalhadores nas áreas de usinagem e metrologia. Outra questão é a falta de matéria-prima e o aumento dos custos destes insumos.

A pandemia afetou as empresas do setor de alguma forma? Quais as saídas encontradas?

Inicialmente, sim, mas o Sindimetal-RS foi uma das primeiras entidades a realizar uma convenção coletiva emergencial. A iniciativa permitiu que as empresas pudessem continuar operando dentro de um protocolo de medidas para conter a disseminação da Covid-19. Dessa forma, preservamos a saúde dos trabalhadores e os negócios. Isto se mostrou bastante eficiente, tanto que o número de infectados nas empresas é muito pequeno.

Atualmente, quantas empresas são associadas ao Sindimetal-RS?

São 140 empresas em um universo de 1.400 – que representam, em número de trabalhadores, 50% do total.
 

Assista ao depoimento no vídeo abaixo:

Terça-feira, 27 de Abril de 2021 - 20h20

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