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O 34º Encontro Econômico Brasil Alemanha (EEBA) começou nesta segunda-feira (17), em Weimar (ALE), reunindo líderes políticos e empresariais que em dois dias de debates e encontros de negócios buscam estimular o desenvolvimento comercial e a cooperação financeira entre ambos os países. O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade; e o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Heitor José Müller, lideram uma missão empresarial ao EEBA. Na cerimônia de encerramento, nesta terça-feira (18), haverá uma plenária de Müller divulgando e apresentando a 35ª edição do evento, que em 2017 será realizado na FIERGS, no mês de novembro. “Os pronunciamentos da abertura foram condizentes com aquilo que a gente espera deste relacionamento entre Brasil e Alemanha”, disse o presidente da FIERGS, em entrevista à TV Piratini.
 
Segundo o industrial, os alemães acompanham o dia a dia do Brasil e estão bem informados sobre a sua situação. “Eles dizem que o Brasil enfrentou crises, assim como todos os países enfrentam crises econômicas ou políticas, mas que é um dos que mais rapidamente sai e consegue ficar seguro na democracia. As nossas instituições continuam funcionando”, destacou.
 
Ainda, de acordo com Heitor José Müller, que na noite de domingo participou, ao lado do governador José Ivo Sartori, de um jantar oferecido pelo governo do Estado da Turíngia, os alemães revelam uma necessidade de se aproximar mais do Brasil, especialmente o Rio Grande do Sul. Não apenas nas áreas econômica e industrial, mas também com parcerias na educação universitária. Uma delegação da Turíngia, focada nas áreas de ciência e tecnologia, deverá estar presente na edição do próximo ano do EEBA, em Porto Alegre. “Tenho certeza que vamos levar muita vantagem com este relacionamento com o Estado da Turíngia”, completou o presidente da FIERGS.
 
Além de Müller e Sartori, a solenidade de abertura do 34º EEBA contou com as presenças do ministro de Economia, Ciência e Sociedade Digital da Turíngia, Wolfang Tiefensee; do presidente do Conselho de Diretores da Federação das Indústrias Alemãs (BDI) para a América Latina, Andreas Renchler; e do presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
 
Publicado segunda-feira, 17 de Outubro de 2016 - 16h16