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Carta do 3º Congresso Internacional de Inovação é entregue ao vice-governador eleito

Com a promessa de transformar a carta em ações, o presidente do Sistema FIERGS, Paulo Tigre, entregou ao vice-governador eleito Beto Grill a Carta do 3º Congresso Internacional de Inovação, no encerramento do evento, nesta quinta-feira. "Este documento traz propostas objetivas. Mais do que um elenco de definições, ele deve ser entendido como uma "pauta de trabalho" para o futuro Governo do Estado", destacou Tigre. Grill disse que a parceria é fundamental entre o setor público e privado. "Conte conosco presidente. Vamos trabalhar juntos para buscar soluções para nossos problemas", afirmou o vice-governador eleito.

A carta, assinada pelo Sistema FIERGS, diz que em um momento de transição democrática, "cabe ressaltar o papel da Agenda 2020 como ferramenta reconhecida por todos na coligação dos esforços estratégicos da comunidade do Rio Grande do Sul, incluindo a competitividade, via inovação, como um dos grandes eixos de desenvolvimento".

O documento elenca os seguintes itens como requisitos e linhas de ação imprescindíveis para um Estado inovador:

1. Trabalhar de forma intensa na continuidade da regulamentação, da divulgação e nos processos operacionais de Governo para obter os máximos efeitos da Lei de Inovação Estadual.

2. Educar para inovar, promovendo uma profunda mudança nos alicerces da educação fundamental no RS e salientando a sua importância para a Nova Economia.

3. Fomentar a cultura empreendedora e o empreendedorismo;

4. Promover a sustentabilidade como elemento de qualificação e diferenciação da indústria gaúcha na Nova Economia;

5. Fortalecer o Núcleo de Inovação RS no âmbito do MEI − Mobilização Empresarial pela Inovação da CNI, participando de suas atividades;

6.Tratar de forma diferenciada as empresas nascentes com alto potencial de inovação;

7. Estimular o capital de risco no RS;

8. Estimular os Parques Tecnológicos e intensificar os esforços para aproximar as empresas das Universidades e dos Centros de Pesquisas;

9. Utilizar o poder de compras do Estado através da Lei de Inovação ou do seu aperfeiçoamento como indutor do desenvolvimento das empresas locais;

10. Promover ações de "marca" do produto rio-grandense no Brasil e no exterior, visando ao crescimento das vendas através da participação constante nos principais eventos associados aos mercados de interesse;

11. Criar um sistema para difusão dos incentivos governamentais para a inovação (Lei de Inovação, Lei do Bem, Lei do MEC, Editais FINEP, CNPQ) e capacitar empresas no desenvolvimento de projetos de inovação;

12. Fomentar as parcerias de modo inequívoco entre empresas locais e empresas internacionais, visando à transferência de tecnologia ou ao desenvolvimento cooperativo;

13.Estimular boas práticas de gestão em todas as organizações do Estado, particularmente em empresas de pequeno e médio porte,

14. Articular com empresas e agentes de pesquisa e desenvolvimento (Universidades e Centros de Pesquisa do Estado) a construção de diretrizes estratégicas que lhes permitam realizar grandes projetos tecnológicos de interesse do Rio Grande do Sul, dando-lhes possibilidade de otimizar o uso de recursos disponíveis para tal finalidade nos órgãos de financiamento estaduais (FAPERGS, BRDE, CAIXA-RS), federais (Finep, BNDES, CNPq, Fundos Setoriais − Verde-Amarelo, − do Petróleo) e internacionais (BID, Comunidade Europeia).

Publicado quinta-feira, 18 de Novembro de 2010 - 0h00