Caso nada seja feito para reduzir os impactos das mudanças climáticas, somente o Brasil pode registrar perdas de até R$ 3,6 trilhões em 2050. As áreas mais vulneráveis à mudança no País são a Amazônia e o Nordeste. Essas são algumas das conclusões da pesquisa Economia das Mudanças do Clima no Brasil, realizada em 2009, que analisa e quantifica o impacto da mudança do clima na agenda de desenvolvimento do País. Uma das coordenadoras do estudo, Carolina Dubeux, pesquisadora do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE), da UFRJ, estará no 3º Congresso Internacional de Inovação, que ocorre nos dias 17 e 18 de novembro, no Teatro do Sesi, em Porto Alegre. Ela participar do painel Economia de Baixo Carbono, na manhã do dia 17, falando sobre "Desafios e Oportunidades da Mudança do Clima no Brasil".
A pesquisadora brasileira divide o painel com a coordenadora para projetos em Tecnologia da Informação da WWF, Suzanne Pahlman, que abordará o tema "Inovação no Século 21: Tornando desafios em oportunidades" e também apresentará o case "Soluções do setor de tecnologia da informação para a economia de baixo carbono". Ela lançará um olhar sobre os grandes desafios que estamos enfrentando com a Nova Economia e sobre a necessidade de focar a inovação na prestação de serviços em vez de produtos. Segundo Suzanne, muitas vezes, os serviços e soluções de TI não são vistos, mas tem aplicabilidade em qualquer setor e, por isso, são capazes de promover mudanças para a economia de baixo carbono. O painel será intermediado pela consultora sênior para Mudança do Clima − Diretoria de Relações Institucionais da CNI, Paula Bennati.
O 3º Congresso Internacional de Inovação é realizado pelo Sistema FIERGS, por meio do IEL-RS, Senai-RS e Sesi-RS, nos dias 17 e 18 de novembro, no Teatro do Sesi. As inscrições podem ser feitas pelo hotsite www.fiergs.org.br/inovacao.
