Você está aqui

Para a FIERGS, Supersimples precisa ser aprimorado

A Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS) propõe ajustes no Simples Nacional (ou Supersimples), que unificará nove impostos e contribuições, e cujo prazo para adesão dos empresários foi prorrogado até 15 de agosto. O presidente da entidade, Paulo Tigre, defende uma ampliação do leque de empresas beneficiadas com a medida. "Temos que ajudar as micro e pequenas empresas para que não voltem à informalidade. Mas entendemos que é preciso abrir essa base e incluir também as médias indústrias, que formam um forte alicerce da economia nacional", afirma o industrial.

Segundo Tigre, outra preocupação é com o fim do Simples estadual, que o Governo não renovou após entrar em vigor o programa federal. "Isso acirrará ainda mais a guerra fiscal entre os estados, pois outros mantiveram seus incentivos regionais. Sendo assim, as indústrias gaúchas serão prejudicadas na concorrência", explica. O industrial lembra que apesar das micro e pequenas empresas responderem por apenas por 3% do que o Estado arrecada, elas geram 50% dos empregos no Rio Grande do Sul. "Desta forma, todo o esforço que vem sendo feito pelos governos Estadual e Federal para evitar a informalidade não terá os resultados esperados", alerta o presidente da FIERGS. Paraná, Bahia, Amazonas e Alagoas possuem o Simples regional e outros estados estão em fase de implantação do benefício.

Para esclarecer dúvidas e melhor orientar sobre o assunto, a FIERGS, em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/RS), oferece um simulador para que a empresa avalie a opção ou não pelo novo regime de tributação, disponível no site www.fiergs.org.br.

Publicado quinta-feira, 2 de Agosto de 2007 - 0h00