Você está aqui

Os desafios que micro e pequenas empresas superam para alcançar o mercado internacional

As experiências de empreendedores que superaram desafios e  ingressaram no disputado comércio exterior foram debatidas no evento on-line O Mercado Internacional para Micro e Pequenas Empresas, uma promoção da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) e do Sebrae-RS, nessa terça-feira (16). O presidente da FIERGS e do Conselho Deliberativo do Sebrae-RS, Gilberto Porcello Petry, destacou que exportar requer conhecimento, preparação e planejamento estratégico. As duas entidades disponibilizam ferramentas e meios para a melhoria dos negócios internacionais, como o programa Indústria Global, cujo foco é promover a internacionalização de pequenas empresas.

O CEO da Novus Automation, de Canoas, Aderbal Lima; e a CEO da Bia Brazil Activewear, de Porto Alegre, Beatriz Dockhorn, deram seus depoimentos sobre os caminhos e como conseguiram alcançar o mercado internacional. Lima lembrou que a Novus, surgida em 1983 e ligada ao setor eletroeletrônico, exporta 45% de sua produção para mais de 60 países, entre eles Índia, Estados Unidos, Alemanha, França, Argentina e Reino Unido. “Existem muitas vantagens em exportar, é uma escola para a competitividade”, disse ele, ressaltando que o futuro fica ameaçado se vender apenas para o mercado interno. O CEO chamou a atenção para a importância de participar de feiras e missões internacionais, mesmo que nos primeiros anos os resultados sejam insatisfatórios na prospecção de clientes e parceiros. Em 28 edições da Feira de Hannover, na Alemanha, a empresa gaúcha participou 21 vezes como expositora.

A Bia Brazil Activewear surgiu em 1994 e hoje tem 90% da produção de roupas femininas para práticas esportivas destinada ao mercado externo em mais de 60 países, como Estados Unidos, Finlândia, México, Croácia e República Tcheca. Para Beatriz Dockhorn, CEO da empresa que foi a primeira micro brasileira a exportar, no ano de 1996, em um pedido recebido de cliente da Costa Rica, ter receio é normal para quem começa o seu processo de internacionalização. Apesar de atualmente possuir lojas físicas e representantes em diferentes continentes, Beatriz reforça a estratégia do   comércio eletrônico para as vendas. “Hoje, o ponto fundamental da empresa é o e-commerce”, afirmou.

A gravação completa do evento pode ser assistida aqui:

Publicado quarta-feira, 17 de Março de 2021 - 15h15