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O ex-presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), Heitor José Müller, morreu nessa terça-feira, aos 81 anos. Natural de Tupandi, Müller estava internado há uma semana no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, com problemas respiratórios, cardíacos e renais, não relacionados à Covid. O velório está previsto para ocorrer em Montenegro, na capela mortuária da Funerária Vargas. “Ao ser informado do falecimento do ex-presidente Heitor José Müller, presto minha solidariedade a todos os seus familiares, amigos e companheiros das Diretorias das duas gestões em que presidiu a Federação e o Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul”, afirmou o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry, ao acrescentar que hoje até o fim desta semana, as bandeiras do Brasil e do Rio Grande do Sul que emolduram a sede das entidades ficarão a meio mastro, como forma de luto pela perda, e em respeito à memória do ex-presidente, não serão realizadas as reuniões do Conselho de Vice-presidentes e das Diretorias.

O industrial assumiu a presidência da FIERGS e do CIERGS pela primeira vez em julho de 2011, tendo sido reeleito em 2014 para um segundo mandato consecutivo de três anos, até julho de 2017. Nesse cargo, também administrou o Serviço Social da Indústria (Sesi-RS), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-RS) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS).

Heitor José Müller na posse de sua segunda gestão como presidente do Sistema FIERGS
Crédito foto: Dudu Leal

Heitor Müller presidiu a União Brasileira de Avicultura (UBA), foi vice-presidente da Associação Brasileira dos Exportadores de Frangos (ABEF), presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e fundador e presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Rio Grande do Sul (Sipargs). No Sistema FIERGS/CIERGS, foi vice-presidente e, antes, como diretor das entidades, coordenou vários Conselhos Temáticos. Sua atuação empresarial começou no setor de avicultura, evoluindo para a engenharia genética e fundição, com empreendimentos no Estado. A trajetória industrial vai da Frangosul, até ser adquirida por capitais franceses, à Agrogen (hoje Vibra) e Fundimisa.

Publicado Terça-feira, 8 de Junho de 2021 - 11h11