O contrato atual de concessão da Malha Sul possui 30 anos de duração e teve início em 1º de março de 1997. Uma cláusula prevê que o mesmo poderá ser prorrogado uma vez por até 30 anos. Marcello Costa observou que 61% de tudo que é transportado no Brasil é feito por via rodoviária, mas que este modal não será abandonado. “Mas no meio deste caminho há a ferrovia e a cabotagem que precisam ser destravadas”, comentou. O secretário lembrou que o Brasil possui apenas 29 mil quilômetros de malha ferroviária, enquanto nos Estados Unidos, por exemplo, são 280 mil quilômetros.
O senador Luis Carlos Heinze disse que a antecipação da renovação da concessão da Malha Sul, que vai até 2027, interessa ao Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, melhorando o investimento em ferrovias. Ele chamou a atenção para as vantagens econômicas do transporte ferroviário e para o fato de o RS ter 3 mil quilômetros de ferrovias, sendo 1,5 mil desativados.
Além do secretário Marcello Costa, a comitiva do Ministério da Infraestrutura contou ainda com o secretário nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Diego Piloni; a diretora de Infraestrutura Aquaviária do DNIT, Karoline Lemos; e o superintendente regionaldo DNIT, Hiratan Pinheiro. Pelo governo do Estado do RS, os secretários de Desenvolvimento Econômico, Edson Brum, e adjunto de Meio Ambiente e Infraestrutura, Guilherme de Souza. O diretor de Assuntos Estratégicos da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), João Arthur Mohr, representou o presidente Carlos Valter Martins Pedro.