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A continuidade no processo de queda de inflação no Brasil, o enfraquecimento da atividade econômica em setores mais sensíveis às taxas de juros e a desaceleração na geração de empregos formais, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), contribuíram para a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que reduziu a taxa de juros em 0,5 ponto percentual, passando a 11,25%. A avaliação é da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), ao analisar o resultado da reunião do Copom, nesta quarta-feira (31). “A possibilidade de intensificar o ritmo dos cortes além de meio ponto percentual depende da convergência das expectativas de inflação para a meta definida pelo Conselho Monetário Nacional. Atualmente, estas expectativas mantêm-se acima da meta de inflação desde meados do ano passado”, afirma o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry.

Segundo Petry, tal ajuste nas taxas de juros só será viável com o comprometimento do Governo Federal em relação às contas públicas e o cumprimento das metas de resultado primário estabelecidas pelo Novo Arcabouço Fiscal.

Publicado quarta-feira, 31 de Janeiro de 2024 - 19h19