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Após as enchentes que deixaram o Rio Grande do Sul em estado de calamidade pública, inúmeras pessoas e empresas foram atingidas, entre elas, indústrias de transformação do plástico. 

Em pesquisa realizada pelo Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do Rio Grande do Sul (Sinplast-RS) junto às suas empresas associadas, pelo menos 80% delas tiveram algum tipo de perda que comprometesse a operação e a recuperação do setor. Entre os problemas identificados estiveram: alagamento da fábrica (12,3%), problemas de logística e desabastecimento de matérias-primas (15,8%) e falta de mão-de-obra (15,8%). “Estamos empenhados em mitigar os impactos das enchentes junto ao setor, que hoje conta com 1.218 transformadores de plásticos no RS, sendo a segunda maior concentração de empresas brasileiras após o Estado de São Paulo, de acordo com o último levantamento da Abiplast”, destaca Gerson Haas, presidente do Sinplast-RS. 

Diante disso, o Sindicato, que também teve sua Sede Administrativa atingida, vem realizando uma série de ações em apoio à recuperação das indústrias do setor. Recentemente, a entidade entregou a Carta Aberta da Indústria do Plástico do RS ao Vice-Presidente da República Geraldo Alckmin. O documento destacou dois pleitos importantes para o setor: a Reconsideração do Projeto de Lei da Depreciação Acelerada, para que as máquinas importadas que não possuem similar nacional não sejam excluídas, visto que são necessárias para a recuperação das indústrias que dependem de tecnologia avançada para manter sua competitividade; e a Criação de Legislação Específica para Pandemias e Eventos Climáticos, definindo regras trabalhistas, tributárias e financeiras para enfrentamento de calamidades. 

Desde a fase dos resgates, o Sindicato lidera uma campanha nacional para arrecadação de itens descartáveis, como embalagens para alimentos, copos e talheres, para doação ao Sesi-RS. No Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, a entidade trouxe para o debate da sociedade estratégias para uma reciclagem mais efetiva após o desastre climático no Rio Grande do Sul, tendo em vista o volume expressivo de resíduos gerados. As indústrias associadas atingidas pelas enchentes tiveram a isenção parcial da Contribuição Assistencial de 2024 e, por três meses, não pagarão a Contribuição Associativa. Nesse período, palestras e reuniões fechadas com temas relacionados a normativas trabalhistas e tributárias têm sido pauta da agenda do Sindicato.

“Nosso objetivo é estarmos junto das indústrias do plástico e da sociedade pela reconstrução sustentável do nosso Estado. O plástico é fundamental em todas as fases, desde os resgates, com os descartáveis embalando alimentos e água potável, até a fase de reconstrução. Afinal, a reconstrução também se beneficia da flexibilidade e durabilidade dos plásticos em infraestruturas, por exemplo”, destaca Haas. 

Recentemente, o projeto Repense, iniciativa do Sinplast-RS lançou, em suas redes sociais, a série Reconstrução Sustentável do RS com o objetivo de inspirar reflexões e ações em prol de um futuro mais sustentável para o Rio Grande do Sul e a importância da indústria do plástico neste contexto. Temas como Planejamento Urbano e Cidades Inteligentes, Economia Circular, Logística e Infraestrutura, Educação e Envolvimento Comunitário farão parte da série de conteúdos, que podem ser acompanhados pelo LinkedIn do Projeto Repense, clicando aqui.
 

quinta-feira, 1 de Agosto de 2024 - 8h08

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