ACUMULADO
No acumulado anual, o IDI-RS tem demonstrado uma perda de fôlego e, como consequência, desaceleração em relação ao mesmo período de 2018. Reduziu a alta de 3,9%, em maio (maior taxa do ano), para 1,4%, em agosto. Em compensação, o faturamento real registrou a maior alta entre os indicadores (4,6%). Houve crescimento ainda na UCI (1,6 ponto percentual), nas compras industriais (0,7%) e no emprego (0,3%). As horas trabalhadas na produção ficaram praticamente estáveis (-0,1%), enquanto apenas a massa salarial real (-0,7%) caiu.
Nessa mesma base de comparação, em 11 dos 17 setores as perdas predominaram, com os maiores impactos negativos para a queda da atividade industrial vindo de Máquinas e equipamentos (-1,7%) e Produtos de metal (-1,2%), Borracha e plásticos (-0,4%) e Químicos e refino de petróleo (-0,4%). O resultado geral só permanece positivo em função dos bons desempenhos de Veículos automotores (aumento de 13%), Couros e calçados (3,4%) e Tabaco (2,7%).
De acordo com a FIERGS, o principal obstáculo para uma melhora maior na indústria é o ritmo lento da demanda impactada, internamente, pela fraqueza do mercado de trabalho e pela crise fiscal, e, externamente, sobretudo, pela crise da Argentina. A demanda insuficiente e a alta ociosidade no setor limitam também os investimentos.
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