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BNDES oferece programa de apoio à cadeia de fornecedores de petróleo e gás natural

Evento do CCPGE da FIERGS reuniu representantes do governo do Estado, BNDES e Petrobras

A Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, por meio do Comitê de Competitividade em Petróleo, Gás, Naval e Offshore (CCPGE), e a Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI) realizaram o evento "O BNDES como um dos agentes de fomento do Programa de Adensamento da Indústria Naval e Offshore do RS", nesta quarta-feira (27), na sede da entidade. O coordenador do CCPGE, Oscar de Azevedo, ressaltou a importância da participação da Petrobras no encontro. "A estatal tem contribuído com o projeto dedicado ao setor, desenvolvido pela FIERGS, governo do Estado, sociedade e indústrias gaúchas, que tem como objetivo oferecer alternativas para a cadeia de petróleo, gás e energia", afirmou Azevedo. O presidente da AGDI, Marcus Coester, também esteve na abertura.

O assessor da área de Infraestrutura do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ricardo Cunha da Costa, apresentou o Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços Relacionados ao Setor de Petróleo e Gás Natural (BNDES P&G), lançado recentemente, e que está sendo alinhado com a nova política industrial do governo federal, prevista para ser divulgada em agosto. "Entre os focos da modalidade estão a criação e ampliação da capacidade produtiva de empresas do segmento, apoio à incorporação, à aquisição e à fusão, com foco no aumento de porte e capacidade de competição no mercado interno e externo e apoio aos projetos de inovação de natureza tecnológica", enumera Costa. O BNDES P&G é dedicado a companhias de todos os portes e, em alguns casos, oferece prazos de amortização de 14 anos e financiamento de até 100% do valor investido.

Aloísio Nóbrega, diretor de Promoção Comercial e Atração de Investimentos da AGDI, falou sobre o Programa de Adensamento da Indústria Offshore do RS e das oportunidades no setor no fornecimento para a Petrobras. A agência está analisando as necessidades da estatal e de que forma as indústrias gaúchas podem se adaptar para supri-las. "Somos o segundo maior polo naval do Brasil e estamos trabalhando para torná-lo o mais eficiente. Além disso, queremos consolidar o Estado como importante representante do offshore no cenário nacional e contamos com algumas vantagens para atrair novos investidores", opina Nóbrega. Entre elas está o fato de o Rio Grande do Sul ser o segundo polo de assistência médica e hospitalar do País, segundo parque industrial mais diversificado, oferecer elevada qualidade de vida e capacitação profissional.

O evento também contou com a palestra do gerente de relacionamento com o mercado fornecedor de exploração e produção (EeP) da Petrobras, Marcio Magalhães, que abordou a exigência de conteúdo mínimo local nos contratos de concessão de blocos exploratórios da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o que deve contribuir para o desenvolvimento da cadeia nacional de petróleo e gás. "No longo prazo, esse mecanismo vai beneficiar a Petrobras com redução de custos, garantia de fornecimento e redução de risco", ressalta Magalhães.

Publicado quarta-feira, 27 de Julho de 2011 - 0h00