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Clean Label e orgânicos são as tendências da indústria alimentícia

Produtos orgânicos, poucos ingredientes e sem conter aditivos artificiais são a tendência da indústria alimentícia. A professora e pesquisadora da Unisinos, Daiana de Souza, que falou no VI Meeting de Inovação em Alimentos, na manhã desta segunda-feira, disse que o grande desafio agora é a substituição dos aditivos artificiais. O evento, promovido pelo Sistema FIERGS, por meio do IEL-RS e Centro de Excelência em Tecnologia Avançada Senai, em parceria com a AGDI, Unisinos e Sindicato da Indústria de Alimentação do Estado do Rio Grande do Sul (SIA-RS), também apresentou cases de empresas gaúchas que estão aderindo a essas tendências.

Daiana citou que o Clean Label é um movimento que vem crescendo principalmente nos Estados Unidos e Europa. "Já passamos da segurança alimentar, pois é o óbvio. Agora o consumidor entende a importância do que está ingerindo e o que vai influenciar na sua saúde", explica. O chef e professor de Gastronomia, Alexandre Baggio, defendeu o movimento Slow Food Sul, contrário ao Fast Food e que busca o bom, limpo e justo. "A intenção é consumir produtos naturais, produzidos de forma sustentável e o mais perto possível de onde será consumido", disse ele. Premiado na Feira Sial como um dos 16 produtos mais inovadores do mundo, o Organique, da Brasil Beverages de Santa Maria, foi um dos cases apresentados. Energético feito a base de Açaí, Guaraná e Mate, o produto, que está no mercado desde outubro, é o primeiro energético orgânico do Brasil.

O VI Meeting de Inovação em Alimentos também teve as palestras Desenvolvimento de Produtos Lácteos Premium, por Neila Richards, e Vegetais Minimamente Processados, por Alcinele Rodrigues Monteiro Fritz, e apresentação dos cases Confer Alimentos − Queijos e Iogurtes Finos de Leite de Ovelha e da Degasperi Atacadista. O evento ainda contou com a mesa redonda Como Fazer para Desenvolver o Conceito na Empresa.

Publicado segunda-feira, 26 de Novembro de 2012 - 0h00