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A forte desaceleração econômica provocada pela pandemia da Covid-19 justifica o corte de 0,75 ponto percentual na taxa de juros, anunciada nessa quarta-feira (17) pelo Comitê de Política Monetária (Copom), levando a Selic a atingir novo patamar mínimo histórico, de 2,25% ao ano. A avaliação é da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS). Porém, o presidente da entidade, Gilberto Porcello Petry, entende haver necessidade de outras iniciativas a serem tomadas. “Nesse momento de exceção, apenas o corte da taxa Selic não tem sido suficiente para a melhora nas condições de crédito. O custo de captação mais barato às instituições financeiras não necessariamente tem significado redução de financiamento às empresas. Nesse sentido, temos levado ao governo medidas que diminuam os entraves burocráticos na concessão de crédito”, afirma.

O presidente da FIERGS lembra que o Brasil passava por um processo de retomada de crescimento antes da pandemia. Mas levaria tempo a ser construído, e por isso o país precisava também de reformas estruturais geradoras de crescimento sustentado. Na situação atual de emergência, a redução da taxa Selic é importante, porém Petry ressalta o fato de apenas com o retorno da atividade a níveis mais próximos da normalidade serão evitados danos permanentes na estrutura produtiva do país.

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Publicado quarta-feira, 17 de Junho de 2020 - 18h18