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FIERGS lança programa para sindicatos das indústrias

A promoção do associativismo vai fortalecer as entidades

Fortalecer a representatividade dos sindicatos das indústrias para o desenvolvimento da economia é o principal objetivo do Programa de Promoção Associativa Sindical, lançado na terça-feira (10/4) pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), com apoio da Confederação Nacional das Indústrias (CNI). O presidente em exercício da FIERGS, Attilio Bilibio, abriu o evento com uma mensagem do presidente da entidade, Paulo Tigre, antecipando que o sucesso da iniciativa depende do envolvimento dos sindicatos. "Não é um programa paternalista. Cabe à FIERGS e à CNI fornecerem as ferramentas e alternativas possíveis. A responsabilidade da escolha, no entanto, será de cada entidade, que melhor conhece a sua realidade setorial", pondera.

O Programa, que irá beneficiar diretamente os 108 sindicatos gaúchos filiados à FIERGS, atuará nos principais gargalos que afetam o desempenho do setor produtivo. A proposta é repensar o modelo de gestão e de atuação mais ampla dessas entidades. De acordo com o diretor de Operações da CNI, Rafael Lucchesi, que participou do lançamento, também está previsto um pacote de serviços para os sindicatos. "São ações voltadas para a sua representatividade e sustentabilidade. Entre elas estão: informatização administrativa, modernização da gestão, marketing associativo, capacitação gerencial e de liderança".

No Rio Grande do Sul, o programa será executado pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS), integrante do Sistema FIERGS. Conforme a superintendente do IEL-RS, Elisabeth Urban, será realizado um mapeamento para identificar a forma de atuação dos sindicatos, de acordo com a área que representam e a realidade regional onde estão inseridos. "A partir destes modelos praticados, iremos trabalhar para que tenham um formato de gerenciamento e articulação mais adequado para a defesa dos interesses dos setores industriais", explica Elisabeth. Segundo ela, atualmente muitos sindicatos têm foco apenas nas questões trabalhistas. "É importante que também apostem em programas de melhoria da competitividade empresarial", afirma.

Publicado Terça-feira, 10 de Abril de 2007 - 0h00