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O governador José Ivo Sartori entregou, na tarde desta quarta-feira (8), ao presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto, em Brasília, a proposta de pré-acordo para adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal. Sartori esteve acompanhado de uma comitiva gaúcha que contou, entre líderes políticos e empresariais, com o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Gilberto Porcello Petry, que assim se manifestou: “O Rio Grande do Sul sofre percalços, a exemplo do que ocorre com as empresas e o governo federal. E a indústria gaúcha está engajada para auxiliar na resolução dos problemas”.


A adesão deixaria o governo três anos sem pagar a parcela da dívida com a União, com a possibilidade de prorrogar o benefício por mais três.  Considerando apenas os três primeiros anos (2018-2020) de carência, cerca de R$ 11,3 bilhões deixariam de sair dos cofres públicos, segundo cálculos da Secretaria da Fazenda. Além disso, a adesão permitiria ao Estado obter novos financiamentos de instituições financeiras nacionais e internacionais, algo que hoje não pode fazer porque já atingiu o teto máximo permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Entre as garantias, o Piratini oferece a obtenção de mais de R$ 2 bilhões com a privatização de estatais do ramo de energia. "O Regime de Recuperação Fiscal é um passo decisivo para sairmos da crise. Mas não é tudo. Este trabalho, independente de quem esteja no governo nas próximas gestões, precisa ter continuidade. Estas mudanças não podem parar", afirmou Sartori.

Crédito foto: Alan Santos

Publicado quinta-feira, 9 de Novembro de 2017 - 10h10