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Para FIERGS, taxa de juros não deve ser o único caminho

"Mesmo com a interrupção do ciclo de alta da Selic, não podemos deixar de encaminhar alternativas para que o Brasil pare de ter os juros mais altos do mundo. Assim, é necessário diminuir o endividamento público, buscar maior eficiência nos gastos do governo e avançar na agenda de reformas, como a tributária e previdenciária", afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Paulo Tigre, nesta quarta-feira (1º). O industrial avaliou a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que manteve a Selic em 10,75% ao ano.

Tigre lembrou ainda que existem outros instrumentos de política monetária para conter um possível avanço da inflação, como o aumento dos compulsórios dos bancos. "O setor produtivo tem sido o mais onerado com a conta dos elevados juros, perdendo competitividade diante dos concorrentes externos", alertou.

O próximo encontro do Copom ocorrerá nos dias 19 e 20 de outubro.

Publicado quarta-feira, 1 de Setembro de 2010 - 0h00