Para FIERGS, taxa de juros reduz a competitividade

"É preciso estimular a indústria a criar empregos e a atender a demanda doméstica brasileira. O câmbio baixo torna os importados atrativos e tira espaço dos produtos nacionais. Precisamos de juros menores para sermos competitivos. Lá fora as empresas operam com taxas próximas a zero, aqui nós não podemos ficar satisfeitos com 10,75% ao ano", afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Paulo Tigre, nesta quarta-feira (20). O industrial avaliou a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que manteve a Selic em 10,75% ao ano.

Tigre lembrou ainda que existem outros instrumentos de política monetária para conter um possível avanço da inflação. Segundo o industrial, o setor produtivo é o mais onerado com a conta dos elevados juros, perdendo competitividade diante dos concorrentes externos.

O próximo encontro do Copom ocorrerá nos dias 7 e 8 de dezembro.