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O Sebrae RS, com apoio da FIERGS, realiza uma parceria com a Universidade de Durham, na Inglaterra, para promover a internacionalização das empresas brasileiras. Uma das iniciativas trata-se da criação do Índice de Avaliação de Risco de Mercados Internacionais (RI-Index). Esse índice apresentará o risco dos mercados para empresas exportadoras, podendo apoiar a tomada de decisão durante esse processo de internacionalização.

Para compor o estudo, 221 empresas exportadoras estão sendo pesquisadas. Aquelas que aceitarem participar, vão ajudar a entender o melhor destino das exportações e o quanto isso influencia o comércio internacional como um todo, além do grau de importância que a estabilidade política, social e econômica tem no país. A partir do resultado, a Universidade de Durham analisará os dados e fará um estudo sobre o índice. “Os índices para avaliação de risco para exportação que existem hoje são aplicáveis em grandes empresas. Essa parceria viabilizará a criação de um índice específico, voltado para a realidade dos pequenos negócios e para que, quando uma pequena empresa for exportar, consiga entender os riscos de cada país, tomando uma decisão mais precisa”, explica o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae RS e do Sistema FIERGS, Gilberto Porcello Petry. 

Além disso, outras ações já aconteceram dentro da parceria, como consultorias de posicionamento estratégico internacional com cinco empresas gaúchas, workshops sobre internacionalização e uma missão empresarial ao Reino Unido para trabalhar - na prática - a internacionalização. Em março deste ano, Gilberto Petry, acompanhado pelo diretor Técnico do Sebrae RS, Ayrton Pinto Ramos, organizaram uma comitiva com nove empresários gaúchos em visita à Durham University Business School, no Reino Unido, com o objetivo de reafirmar a parceria entre Sebrae, FIERGS e a referida universidade. 

Desde 2016 este projeto está em andamento com o escopo de compreender as dificuldades que as pequenas empresas têm para acessar mercados internacionais. Dentre essas dificuldades destaca-se a escolha dos destinos das exportações, envolvendo decisões sobre a efetiva existência de mercados compradores, suas complexidades, capacidade de pagamento, variação cambial, barreiras comerciais, etc. É diferente do processo de compra e venda feito dentro do país, por exemplo.

“Previsto para ser lançado no final deste ano, o índice facilitará a compreensão de destinos e, consequentemente, escolhas mais assertivas para ampliação de mercado internacional pelas micro e pequenas empresas”, complementa Petry.

Publicado sexta-feira, 9 de Agosto de 2019 - 16h16