O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), Gilberto Porcello Petry, participou de solenidade com o presidente Jair Bolsonaro, realizada na Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, nessa quarta-feira (11). Escolhido pela CNI, coube a Petry representar as três Federações Industriais da Região Sul (mais a do Paraná, FIEP; e a de Santa Catarina, FIESC) em manifestação direcionada ao Presidente da República. Também falaram líderes industriais das regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. “Vossa Excelência esteve na semana passada no meu Estado, o Rio Grande do Sul, na Reunião da Cúpula do Mercosul. Certamente viu aquelas belas paisagens inesquecíveis do Vale dos Vinhedos. Pois o que nos move nesse encontro, em sentido figurado, é colaborar para que continuem as mudanças na paisagem da economia nacional”, disse o presidente da FIERGS.
Petry destacou a Bolsonaro os resultados obtidos pelo Governo Federal no primeiro ano da atual gestão, citando os pontos que as Federações do Sul consideram como positivos. “Muitos avanços já foram consolidados pelo seu governo, como a Reforma da Previdência, a modernização trabalhista e a Lei da Liberdade Econômica, um marco para o Brasil moderno que desejamos”, afirmou. O presidente da FIERGS lembrou, ainda, a iniciativa da Medida Provisória 905, do Contrato de Trabalho Verde e Amarelo, e reforçou a expectativa de que os parlamentares sejam sensíveis e a aprovem.
Gilberto Petry falou sobre o que esperar para o futuro e as mudanças que ainda faltam para tornar o Brasil mais moderno. “Estamos interessados em colaborar com um Novo Sistema Tributário Nacional, que seja simplificado e que, aumentando a base de contribuintes, possa reduzir a carga individual”, observou, salientando que essas alterações beneficiarão toda a sociedade. “A Região Sul do Brasil tem 123 mil fábricas em atividade. Todos os dias, elas abrem os seus portões para receber 2 milhões e 286 mil pessoas. Isto representa 24% da força de trabalho do setor industrial brasileiro. São esses dois milhões de industriários, apoiados pelo Sesi e pelo Senai, que viabilizam a produção fabril regional dando uma contribuição de 19,9% ao PIB industrial do Brasil”, apontou Petry.