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O Instituto Senai de Inovação em Engenharia de Polímeros, situado na avenida Presidente João Goulart, 682, em São Leopoldo, foi inaugurado na manhã desta quinta-feira com a presença de empresários de diversos setores industriais. “A grave crise econômica atual oferece à Nação a oportunidade de refletir novas atitudes. Na FIERGS preferimos enfrentar a crise com investimentos para melhorar a competitividade das indústrias”, afirmou o presidente do Sistema FIERGS. Heitor José Müller. “Os institutos em implantação pelo Senai apoiarão o desenvolvimento econômico e social do Estado, simbolizando a nossa crença no futuro do Rio Grande do Sul e do Brasil”, alertou. Com foco em pesquisa aplicada e inovação, o Instituto já está funcionando a pleno. A obra, realizada com apoio do BNDES, integra uma rede de 25 institutos de inovação no Brasil (dois no Rio Grande do Sul) e 60 institutos de tecnologia (seis no RS) que estarão funcionando até o próximo ano.


O presidente do Conselho Consultivo do Instituto, Arlindo Paludo, ressaltou o trabalho realizado pela unidade. “O futuro está aqui”, disse ele, lembrando do trabalho realizado em pesquisa aplicada, desenvolvimento e inovação. O diretor regional do Senai-RS, Carlos Trein, falou da importância do instituto ser credenciado como unidade Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), o que possibilita o desenvolvimento em parceria com empresas, processos e produtos inovadores nas áreas de elastômeros, plásticos compósitos, tintas e adesivos. “A vantagem dos projetos com a Embrapii é o compartilhamento de custos e riscos das indústrias para o desenvolvimento de novos produtos e processos”, lembra.

O presidente do Sindicato das Indústrias de Artefatos de Borracha no Estado do Rio Grande do Sul (Sinborsul), Gilberto Brocco, fez um histórico da atuação do Senai e das parcerias com o sindicato em São Leopoldo. Ele anunciou que o Centro Tecnológico Senai de Polímeros, que integra o instituto, passa a ser chamado de Centro Tecnológico Senai de Polímeros Edmundo Antônio Bins, em homenagem ao primeiro presidente do sindicato.
  
 As pesquisas do instituto abrangem os seguintes escopos: elastômeros especiais, expandidos e termoplásticos, látices naturais e sintéticos, plásticos, bioplásticos, tintas e revestimentos, adesivos sustentáveis, novos materiais (biocompatíveis, bioabsorvíveis), síntese de polímeros por policondensação, blendas e compósitos (nanoaditivados, termoplásticos e termorrígidos com fibras naturais e sintéticas), processos de reciclagem e valoração de  resíduos. “Materiais e produtos de base polimérica são utilizados em quase todos os segmentos industriais”, ressalta a gerente operacional do Instituto, Viviane Lovison, explicando que a unidade é referência na área para todo o Brasil. Ela destaca que a disponibilidade de um conjunto diferenciado de equipamentos  para caracterização e processamento de polímeros em um mesmo espaço físico, “permite a integração de tecnologias, ganhos em agilidade, proposição de soluções mais completas e inovadoras na área de polímero, sendo um grande diferencial do instituto”. 
 
Foto: Dudu Leal


 

Publicado sexta-feira, 12 de Maio de 2017 - 9h09