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Senai Lajeado completa 30 anos

O Centro de Educação Profissional Senai Lajeado completou, nesta segunda-feira (13), três décadas de atividade. A unidade instalada no bairro São Cristóvão foi a primeira do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial no Vale do Taquari. Para marcar a data, foi inaugurado um novo Centro de Usinagem com Comando Numérico Computadorizado, que vai permitir a duplicação dos cursos na área metal-mecânica oferecidos.

A unidade de Lajeado surgiu para formar profissionais na área de gemas e jóias. Com o tempo, o ensino destas especialidades migrou para Soledade e Guaporé, respectivamente. Atualmente, os 500 alunos da instituição têm aulas na área de mecânica, mecânica automotiva, madeira e mobiliário, informática e eletroeletrônica, que vai receber um novo prédio em 18 meses. "Esta é uma região altamente empreendedora, que precisa de pessoas qualificadas para atuarem nas indústrias. E o Senai não mede esforços para que os técnicos formados aqui e nos outros centros profissionais atendam um nível mundial de excelência", disse o presidente da FIERGS, Paulo Tigre, durante a cerimônia.

Antes da solenidade, Tigre se reuniu com representantes de todos os setores industriais do Vale do Taquari, que solicitaram o apoio da FIERGS para que antigas reivindicações estruturais se tornem realidade. Os três principais pedidos regionais são: a duplicação da BR-386, no trecho Estrela-Tabaí, a privatização do terminal intermodal do porto de Estrela e a construção de uma usina hidrelétrica nas eclusas do Rio Taquari, em Bom Retiro do Sul.

O melhor aproveitamento do Rio Taquari é uma convicção antiga da região. No caso do porto de Estrela, que opera atualmente com cerca de 30% da capacidade máxima, o fim da estatização pode criar novos rumos para a região. "Já se estuda a navegabilidade pela Lagoa Mirim, assim, poderíamos a partir daqui ter uma ligação fluvial até o Uruguai, que possui um forte pólo madeireiro", constata o presidente da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari, Oreno Heineck.

A construção da usina hidrelétrica, que pode ser montada na barragem já erguida junto das eclusas, poderia gerar mais de 30% de toda a energia consumida pela região. "Estudos feitos mostram que há possibilidade do empreendimento alcançar uma potência de 55 megawatts", atesta o vice-presidente regional do CIERGS, Egon Hoerlle.

Publicado segunda-feira, 13 de Outubro de 2008 - 0h00