Incluir a cláusula compromissória da Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação (Camers) do Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul (CIERGS) é o primeiro passo para empresas que estejam realizando um contrato comercial poderem usá-la se for necessário. Entre suas vantagens estão a maior rapidez com relação à Justiça estatal, expertise, sigilo total e melhor custo-benefício.
O tema foi abordado na manhã desta quinta-feira pelo presidente da Camers, Luciano Timm. "Um processo que dura cerca de três anos na Justiça estatal, não leva mais de seis meses para ser resolvido na arbitragem. Um contrato de obra, que normalmente é mais complexo, e pode chegar a mais de dez anos, tem duração de um ano e meio a dois anos na arbitragem", explicou.
O diretor da FIERGS, Thômaz Nunnemkamp, destacou que é importante para as empresas terem essa opção. "Ocorrem erros por desconhecimento, com custo e morosidade para os dois lados. Na arbitragem, onde há expertise, esses equívocos não devem acontecer", disse. "Vejo a mediação como algo que veio para ficar nas relações comerciais", destacou.
A Câmara de Arbitragem, Medição e Conciliação do CIERGS tem como objetivo fortalecer entre os industriais gaúchos a cultura de novas formas de resolver conflitos, além de dinamizar as relações empresariais e facilitar operações que envolvam contratos entre empresas nacionais e internacionais. Sua função é administrar procedimentos a partir de indicação e solicitação dos interessados, sendo responsável pela comunicação entre as partes, pelos árbitros e mediadores, correspondências, documentos e providências necessárias para uma rápida solução da disputa. Mais informações podem ser obtidas no site www.camers.org.br.
